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Relacionamentos abusivos, desinteresse, joguinhos, traição: o amor acabou?

  • Foto do escritor: Raiane Natália
    Raiane Natália
  • 28 de ago.
  • 2 min de leitura
o amor acabou

Relacionamentos abusivos, desinteresse, joguinhos, traição… tudo isso se parece com um roteiro de novela, mas  é o dia a dia de muita gente. É no meio de tantas possibilidades de relações (dessas, que são duvidosas), que a gente se pergunta: será que a gente ainda sabe se relacionar de verdade?


Muita gente já viveu (ou pelo menos conhece alguém que viveu) um namoro que começou tudo lindo, mas que em algum momento era como um campo de batalha emocional, e ganhava quem estava "menos errado".


Manipulação, desinteresse, silêncio...


Tudo isso é um sintoma de uma falha que a gente finge não ver em muitas situações. Esse roteiro, que parece já uma coisa escrita e levada a sério pelos participantes da relação, é como se existisse e fosse distribuído para muitos casais por aí e todos eles seguissem as mesmas regras que, claro, o final significa quebra de confiança e sensação de que o amor tem um prazo de validade.


A questão é que, no meio disso tudo, as pessoas acabam confundindo afeto com posse, paixão com dependência e carinho com obrigação. Você já ouviu a música “Como eu quero”, da banda Kid Abelha? Bom, a letra traz uma confissão direta:


"O que você precisa é de um retoque total. Vou transformar o seu rascunho em arte final. Agora não tem jeito, cê tá numa cilada. Cada um por si, você por mim e mais nada. Uh, eu quero você. Como eu quero"

É como se o amor fosse um projeto de reforma, em que a pessoa só serve se for refeito do zero. É um reflexo muito bom (porque é, inegavelmente, uma música muito boa) do que acontece em muitos relacionamentos. É como se existisse um padrão sem causa, distópico da realidade do que deveria ser normal, mas tem sido mais comum ser dessa forma; uma narrativa muito duvidosa do amor.


Talvez, na verdade, a pergunta não seja se o amor acabou, mas se não precisamos mudar os conceitos de tudo questionável que vimos por aí disfarçado de amor. Ou, pra ser melhor e mais direto, claro: sessões de terapia não fazem mal à ninguém. Tá confirmado: significa tratamento, a consequência é melhorar.


Talvez o desafio maior nisso tudo seja resgatar a simplicidade de sentir sem medo, sem jogo e sem necessidade de provar nada a ninguém o tempo todo. Plenitude não deve ser, de forma alguma, inegociável. Os limites de cada um, também não.


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