Orgulho com H: O Brasil como palco para a coragem na cinebiografia "Homem com H" de Ney Matogrosso
- Raiane Natália
- 9 de jul.
- 2 min de leitura

O orgulho é um sentimento que a gente tem que guardar no peito. Em junho, o mês mais colorido de todos os doze, celebramos a luta pelos direitos LGBTQIAPN+, mas esse sentimento não começa nem termina apenas neste espaço de tempo.
Ele, na verdade, já vem chamando atenção há muito tempo. Levantando a voz, impondo seu direito de ser, levantando a bandeira.
Qual seria um dos muitos nomes que são, praticamente, uma personificação de orgulho na música popular brasileira?
No documentário Homem com H, dirigido e roteirizado por Esmir Filho, podemos ver Jesuíta Barbosa dando um show enquanto dá vida ao personagem principal do filme: Ney Matogrosso, exposto para o Brasil todo ver, com sua personalidade mais íntima, sua voz mais poética e um posicionamento mais firme e determinante do que a época estava acostumada.

Basta olhar o próprio Ney, basta assistir minutos do filme para entender que a luta, mesmo quando não era reconhecida, já existia.
Um homem, afeminado, vestido com pouquíssimas roupas, maquiagem no rosto e microfone na mão, abalou as ideias do conservadorismo e iniciou um caminho que hoje é igualmente brilhante, apesar de cheio de obstáculos, conquistando uma legião de fãs que abraçaram sua revolução e provando que a censura não seria maior que seu direito de ser.

A pauta é: o orgulho não se limita a um mês só. Ney Matogrosso sabia disso.
É uma necessidade diária, assim como faz parte da luta (que ainda existe) para o reconhecimento, respeito e acolhimento da comunidade LGBTQIAPN+ não como uma exceção, mas como uma regra.
Assistir a obra é só um lembrete que a coragem de acreditar em quem você é faz parte da construção de um espaço com muito mais amor e muito mais orgulho. Um espaço totalmente colorido e livre.
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